– Ah! senhor Ribeiro, – disse o padre com tom severo, apenas se acharam fora do aposento de Paulina, – foi uma grave imprudência a entrada daquele rapaz com as cartas no quarto da menina!... queira Deus daí não venha algum mau resultado.
– Tem razão, senhor padre; eu também logo vi o inconveniente... mas que havia eu de fazer?... o maldito moleque, e quem aqui o introduziu sem licença minha, tem a culpa de tudo. Mas como ela não soube da notícia senão na parte que tem de boa...
– Muito embora, senhor Ribeiro; toda e qualquer emoção violenta, ainda mesmo de alegria, no estado em que ela está lhe pode ser fatal.
– Tudo pode ser, senhor padre; mas eu nunca ouvi dizer que ninguém morresse de alegria.
– Como não, meu amigo?... em estado de plena saúde,