do Rio Verde em risco de ser devorada por algum jaú ou sucuri.
Todavia Jupira era uma interessante menina, e pela singularidade de suas qualidades físicas e morais era o enlevo de toda aquela pequena povoação.
Andava de casa em casa, e em todas elas era mui querida e festejada. Às vezes também penetrava no seminário, aí fazia o regalo e as delícias dos padres e dos estudantes.
Quando, porém, ali se achava algum bando dos seus parentes da selva, não queria mais sair do meio deles; já lhes conhecia bem a língua, da qual já balbuciava algumas palavras quando voltara do mato. Por isso muitas vezes servia de intérprete entre os índios e os padres com sumo gosto e contentamento de todos. Somente José Luís – e com razão – se afligia muito com isso, e não gostava nada de ver sua filha tão afeiçoada aos seus parentes do mato. Zangava-se, ralhava, castigava, mas era debalde; o pendor que a menina tinha para os seus era irresistível.
Jupira já tinha nove para dez anos, quando sua mãe, depois de vaguear largos anos pelos sertões de Goiás, Pará e Mato Grosso, tornou a aparecer em Campo Belo com a horda, a que pertencia. Jupira!...