Que pedaço de bruto não é o tal senhor primo Roberto! ficou pensando consigo Eduardo, apenas os três se retiraram. – Pelo que vejo tem paixão pela prima, e quer me parecer que o paspalhão começa a coçar a canela por minha causa. Forte bobo! e entrar nos cascos de um tal palerma ser o amante de uma menina tão meigazinha, tão delicada!... Entretanto, se eu não tivesse o coração tão cheio de amor, tão ocupado com a imagem da minha Lucinda, teria de amar por força esta menina. Tão meiga, tão formosa, disputada a uma fera quase à custa da minha vida!... ah! parece que o céu a tinha destinado para mim!... é estranho encontrar-se nestes sertões uma criaturinha tão mimosa, tão perfeita. Ah! senhor Roberto! senhor Roberto! dê parabéns à sua fortuna de eu já ter empenhado o meu coração e a minha palavra, quando não impreterivelmente o