do que um capataz, que vem impingir o refugo da tropa do patrão aos bobos do sertão.
– E que nos importa isso, meu primo, o que sei é que ele me salvou galhardamente a vida das garras de uma onça e é motivo de sobra para que eu lhe seja eternamente agradecida, e creio que também para que o primo não abocanhe e não despreze assim um homem, que não lhe fez mal algum.
– Nenhum mal!... eu sei!.. e também que me importa a mim esse homem. Ou por sim, ou por não, amanhã ou depois, logo que ele possa montar a cavalo, hei de levá-lo para minha casa, porque é nosso hóspede, e meu tio nenhuma obrigação tem de agüentá-lo.
– Alto lá, primo! – atalhou Paulina com vivacidade;– menos essa!... temos muito mais obrigação do que o senhor, e havemos de agüentá-lo com muito prazer. Enquanto não sarar de todo, ele é nosso, e não arreda pé daqui.
– Isso era bem belo!.. e a mulada dele que lá fica à toa?... não hei de ser eu que hei de tomar conta dela. Aquele arranhão, que levou, ora bolas! aquilo sara num instante, e nestes dois ou três dias ele que trate de montar a cavalo, vá tomar conta da sua tropa, e depois... puxe para a sua terra, e passe por lá muito bem.
– Arre! primo! que ojeriza é essa que tomou com