O velho esposo amigo:
- Repara como é linda a nossa filha!
Seu riso como brilha!
Eras assim quando casei contigo.
E tu hás de evocar,
Entre saudades trêmulas e ais,
Aquele tempo que não volta mais!
E no gracioso olhar
De tua filha os olhos mergulhando,
Deixarás a tu’alma ir flutuando
Sobre a onda bendita
Daquele mar puríssimo e dolente...
E, então, murmurarás saudosamente:
Ah! como fui bonita!
Alto da Saudade.