À pequenita Maurina Gomes
Pensei ao acordar:
Faz anos Sinhazinha.
À minha afilhadinha
Que mimo posso dar?
E, d’alma nos refolhos,
Alguém disse-me, então:
Leva-lhe o coração
E a bênção de teus olhos.
E logo, ó flor celeste!
Corri a abençoar-te...
Mas, antes de abraçar-te,
A minha mão vieste
Beijar tão docemente,
Com tão gentil carinho,
Como o de um pobrezinho
Beijando a mão clemente