D’aquele que o consola
Lançando-lhe no seio,
Cheio de humilde enleio,
A pequenina esmola!

E eu cismo, então, com pejo:
Bênção e coração,
Acaso valerão
O mimo d’esse beijo?

Um beijo de criança,
Caindo em minhas dores,
É como o Sol nas flores.
O pálio da esperança.

E enquanto, ó lírio, voa
A ti meu coração,
Beijando a minha mão,
É’s tu quem me abençoa...

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Ó doce inocentinha,
Guarda a sonhar, contigo,
O coração amigo
E a bênção da madrinha.

26, Agosto de 1899.