bonitas, se feias, e nada pode contar nos livros para o conhecimento dos que lêem. Mas, palavra de honra, Sr. Pereira, se todas se parecem com esta sua filha, é coisa muito e muito digna de ser vista e escrita! Eu...
—O Sr. não quer retirar-se? interrompeu Pereira com modo áspero.
—Pois não! replicou o alemão.
E como despedida acrescentou, dirigindo-se para Inocência:
—Chamo-me Guilherme Tembel Meyer, seu humilde criado, e estimo muito conhecê-la por ser a senhora filha de um amigo meu e prender a gente com o seu lindo rosto...
Estendeu então a mão, fez um movimento de cabeça, e acompanhou ao mineiro que já ia saindo, branco de cólera concentrada.
—E que me diz o sr. deste homem? perguntou a Cirino a meia voz e puxando-o de parte.
—Reparei muito nos seus modos, respondeu-lhe o outro no mesmo tom.
—Nem sei como me contenha... Estou cego de raiva... Que presente me mandou o Chico!... É uma peste, este diabo melado... Vê uma rapariguinha e enche logo as bochechas para lhe dizer meia dúzia de pachouchadas e graçolas... Não está má esta!... É um perdido. Nada... Isto não me cheira bem: vou ficar de olho nele...
—Faz muito bem, apoiou Cirino.
—Vejam só, continuou Pereira retendo o seu interlocutor para deixar Meyer distanciar-se, em boas me fui eu meter! ... Se não fosse a tal carta do mano, o cujo dançava ao som