do cacete... Malcriadaço! Uma mulher que daqui a dois dias esta para receber marido... Deus nos livre que o Manecão o ouvisse... Desancava-o logo, se não o cosesse a facadas... Vejam só, hem?... Sempre é gente de outras terras... Cruz! Também vi logo... um latagão bonito. .. todo faceiro... havéra por força de ser rufião.

Ouvia-o Cirino em silêncio.

—E mulher, prosseguiu o mineiro com raivosa volubilidade, é gente tão levada da breca, que se lambe toda de gosto com ditinhos e requebros desta súcia de embromadores. Com elas, digo eu sempre, não há que fiar... Má hora me trouxe este alamão... Mil raios o rachem!... E logo o Chico... Tenho agora que ficar de alcatéia... meter-me em tocaia e fazer fojos para que o bracaiá não me entre no galinheiro. Ora que tal!

—Também, breve se vai ele embora, lembrou Cirino a modo de consolo.

—Que o demo o leve quanto antes, replicou Pereira. Já estou todo enfernizado com o tal homem...

Neste momento, como que de propósito, voltava-se Meyer para os dois:

—Sr. Pereira, disse ele, ficarei em sua casa talvez umas duas semanas. Os burrinhos vão engordar no seu pasto e eu hei de fazer compridas viagens nesta sua fazenda, apanhando tudo o que nela encontrar... Ouviu?

Reprimiu o interpelado