O leproso. - Interesse? Ah! nunca inspirei senão compaixão...
O militar - Quão feliz fora eu se pudesse dar-vos algum consolo!...
Xavier de Maistre, O Leproso de Aosta
Não devo ter sociedade senão comigo mesmo, nenhum amigo, senão Deus. Generoso estrangeiro, adeus, sê feliz. Adeus para sempre!
A pessoa que chegara, bem que tivesse descavalgado, não se adiantou ao encontro do dono da casa. Pelo contrário como que recuou, conservando-se depois imóvel, encostado a um burrinho, cujas rédeas segurava.
De seu lugar, perguntou-lhe Pereira com expressão não muito prazenteiro:
—Então, como vai, Sr. Garcia?
— Como hei de ir, respondeu o interpelado. Mal... ou melhor, como sempre.
—Pois esteja na certeza de que muito sinto.
—Está aí o cirurgião?