cheios e fumegantes, um de feijão-cavalo, outro de arroz.
—E as ervas? perguntou Pereira. Não há?
—Nhor-sim. Eu trago já, respondeu a preta, que com efeito voltou daí a pouco.
Tornou o mineiro a desculpar-se da insuficiência e mau preparo da comida.
—Não lhe dou hoje lombo de porco: mas o prometido não cai em esquecimento, isto lhe posso assegurar.
—Estou muito contente com o que há, protestou com sinceridade Cirino.
E, de fato, pelo modo por que começou a comer, repetindo animadas vezes dos pratos, deu evidentes mostras de que falava inteira verdade.
—Maria, disse Pereira para a escrava, que se fora colocar a alguma distancia da mesa com os braços cruzados, traz agora mel e café com doce.
—Ah! exclamou Cirino com patente satisfação estirando os braços, fiquei que nem um ovo. O feijão estava de patente. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, que me deu este bom agasalho.
—Amém! respondeu Pereira.
—Agora, amigo meu, disse o moço depois de pequena pausa, estou às suas ordens; podemos ver a sua doentinha e aproveitar a parada da febre para