VI
Martim vai á passo e passo por entre os altos joareiros que cercão a cabana do Pagé.
Era o tempo em que o doce aracaty chega do mar, e derrama a deliciosa frescura pelo arido sertão. A planta respira; um doce arrepio irriça a verde coma da floresta.
O christão contempla o occaso do sol. A sombra, que desce dos montes e cobre o valle, penetra sua alma. Lembra-se do lugar onde nasceo, dos entes queridos que ali deixou. Sabe elle se tornará a vê-los algum dia?
Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça a onda trepida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silencio anhela de afflicto.
Iracema parou em face do jovem guerreiro: