O LEAL CONSSEL!tEIRO. 305 bern acordados, se�do sempre seu serui?o, nossos �eitos aueriam melhoros �do que nos soubessemos peassat, nero deuysar, conhecendo queo saber dos me?s pera 9ual quer feito ual nada, se per special mercee do senhot deos nora for sempre aderen?ado ao que el sabe que he mylhor elhe mats ?raz que se fa?a. Amore temor, sobre todos ao dtcto seahot Rey auyamos, e de l?azer cousa errada, ou desonesta di� derreprehenssom, ou de uergon?a pryncipalmente do nos era receado. I)as cousas em que duuydauamos selhe despraze- ria, nos a�dauamos deas lazer como se d.ecerto soubessemos que dellas lhe pessaua, ataa que fosse- mos em boa certidooe quejanda era sobreJ]o sua uoon- tade F, assy nom errauamos dizendo nom sabiamos uoss& teen(;om, sabendo que opecado da jgnorancia nora he sero culpa. ? Esfor(;?uamos nossa uoontade pera re* frear assanha e desejo e sero empacho denehu?l pessoa, nero da openyore �eral dauamos aenxecu(;om oquo sentinmos q era mats seu serui?;o, e boo prazer pot nora seermos do conto daque!ies que atempos amaro, ot)edecem, e seruem, e no tempo da tenta?om falle- celn. ?ui?mos teen?om sero duayda que nos amaua e prezaua muyto E era bern' � em esta boa uoonta- de, au?do segura speran(;a, que nunca ja mais antre ]2os aueria mudamento de todo bo?, amor. E pot ateer- mos em grand? prego eramos auisados em toda cous& ?ue asseu serui(?o e boo prazer tocasse, corn tam gran- e cautella como se el fosse muy engradoso E nora tam firme que aba]lamento e muda(;om podesse auer. �Da prymeira parte nos recrecia grande amor, pens- sando que' tanto,. e assy firmemente nos amaua nunca perao contralto nos percebendo nero auysando. Da segunda auyamos aquel grande temor quo pro- cede do per�eito amor ?1 �az muj firme e mSteer as boas amjzade?