Com Judas o traidor seja eu sepultado no inferno se faltar ao juramento que te faço de lavar em sangue a tua e a minha injuria.”

A estas palavras o aspecto severo de Leonor Telles mudou-se em um sorrir de inexplicavel doçura.

“Oh, como te hei-de amar sempre!”—­murmurou ella. E estas palavras cahiam de seus labios meigos e suaves como o arrulhar de pomba amorosa.

Um beijo ardente, que sussurrou levado nas asas da brisa fresca da noite, assellou este pacto de odio e d’exterminio.