um wasir, homem sincero, zeloso da lei do propheta, e que não sabia torcer por humanos respeitos a voz da sua consciencia. Chamava-se Mohammed-Ibn-Ishak, e era irmão de Umeyya-Ibn-Ishak, kaid de Chantaryn, um dos guerreiros mais illustres do Islam, segundo diziam.”
“Ora esse wasir cahiu no desagrado do Abdu-r-rahman, porque lhe falava verdade, e rebatia as adulações dos seus lisongeiros. Como o kalifa era generoso, o desagrado para com Mohammed converteu-se em odio; e como era justo, o odio breve se traduziu n’uma sentença de morte. A cabeça do ministro cahiu no cadafalso, e a sua memoria passou á posteridade manchada pela calumnia. Todavia o principe dos fiéis sabia bem que tinha assassinado um innocente.”
As feições transtornadas de Abdu-r-rahman tomaram uma expressão horrivel de angustia: quiz falar, mas apenas pôde fazer um signal como que pedindo ao fakih que se calasse. Este proseguiu:
“Parece-me que o ouvir a leitura dos annaes do teu illustre reinado te allivia e revoca á vida. Continuarei. Podesse eu prolongar assim os teus dias, clementissimo kalifa!”
“Umeyya, quando soube da morte ignominiosa