do namoro, e sob cuja influência se amaram, e se desejaram, e se tiveram?

O cheiro! Que importante papel representa ele no amor conjugal e nos destinos da família!...

As secreções da pele são às vezes um terrível inimigo das ilusões do nosso amor de hoje, mesmo aquelas que a natureza em nós criou ingenuamente para lubrificante estímulo dos sentidos. É que a natureza não contava com a degeneração do olfato, produzida pelo abuso, pelo vício, dos perfumes, das essências, dos desinfetantes e vinagres aromáticos, e mais das balsâmicas pastilhas de serralho e do odorante fumo do tabaco. O homem e a mulher, que se casam, só vêm a conhecer um do outro o verdadeiro cheiro, depois de rigorosamente unidos pelos inabrocháveis fechos do matrimônio, quando está mais que provado que, no amor, o cheiro particular do indivíduo tem ação tão poderosa como a cor da sua tez e dos seus cabelos, como o timbre da sua voz, a expressão do seu olhar e de sua boca, o feitio do seu corpo e o caráter geral do seu modo de ser. O olfato tem as suas idiossincrasias, tem as suas antipatias