felicidade de minha filha, recorri naturalmente à única pessoa com quem eu podia contar, o Dr. César. Escrevi-lhe, pedindo-lhe uma conferência em minha casa. Ele veio no mesmo dia.

Foi uma longa prática. Referi-lhe detalhadamente as minhas apreensões a respeito do futuro de Palmira; expus o que nesse tempo constituía o meu cabedal de observações concernentes ao casamento, e disse-lhe afinal qual era o meu plano resolvido. César ouviu-me, durante todo o tempo, em silêncio, com os olhos baixos, sem desviar um só instante a sua atenção do que eu expunha. Compreendi, pela concentração do seu rosto, que as minhas idéias e o meu projeto o interessavam e surpreendiam extremamente.

Quando acabei, ele tomou-me as mãos entre as suas, com um gesto carinhoso que lhe era habitual a sós comigo; meneou a cabeça e disse-me sorrindo que — em primeiro lugar, me fazia os seus cumprimentos pela lucidez de coração e de inteligência que eu acabava de patentear; depois, já em ar sério, falou da minha ilimitada dedicação materna, e declarou, ao terminar, sorrindo