em vez de responder, caiu-me nos braços, soluçando.

Era a coisa, não havia dúvida! Comigo tinha sido tal e qual!

— Gosta dele... Não é verdade, minha filha?... perguntei-lhe, beijando-a na testa.

— Eu o amo, minha mãe... foi a sua única resposta.

— Tu o amas! — Sabes lá o que é isso! Queira Deus que não estejas procurando iludir-te; iludir a ti e a mim! Não te deixes levar por falsas impressões!...

— Só com ele me casarei por meu gosto! Só com ele serei feliz!...

— Isso é o que todas nós dizemos nas tuas condições, minha filha... Mas não te mortifiques, que, se o rapaz te ama deveras, e se estiver em condições de casar contigo, não serei eu que a tal me oponha, porque bem sabes que só procuro e quero a tua felicidade.

Ela, transportada, beijou-me repetidas vezes, agradecendo-me com as suas carícias as minhas palavras.

Todavia, talvez que de nós duas fosse eu a mais comovida nesse momento. Quando