— Ah!...
— Ficamos amigos... acrescentou César. Ele, sabe? vai depois de amanhã à minha casa, e, como tem gosto pelos jogos e exercícios de força e faz grande vaidade da sua musculatura, creio que o convencerei de que deve por sistema tomar duchas no meu estabelecimento hidroterápico. Ah! então sim, poderei dar com segurança o meu veredito!
— Aqueles dentes?... Reparou se são verdadeiros?
— São. Afianço!
Daí a dias, o meu zeloso ajudante-de-ordens procurava-me para dizer-me radiante:
— Completo sucesso! auscultei e observei minuciosamente o rapaz. Creio até que o maganão adivinhou, ou compreendeu, qual era a razão particular que me dirigia, porque veio, por bem dizer, ao encontro do meu desejo e prestou-se ao exame, sorrindo, sem esconder a sua vaidade de homem forte, consciente da sua riqueza orgânica!