como esposo, a mim ou ao mais ilustre artista do universo!"
Decerto! Elas têm toda a razão. Não compreendem esses senhores sonhadores de glória que a sogra, assim praticando, está perfeitamente dentro do seu programa de mãe amorosa, ao passo que eles, contraindo casamento, traíram o programa do seu ideal artístico, aceitando um novo ideal incompatível com o primeiro. É impossível viver de corpo e alma para a arte e para a glória e viver ao mesmo tempo para a família! Desses dois ideais um triunfará em sacrifício do outro. Há uma coisa pior do que ficar eternamente solteiro — é casar, sem sentir aptidão para ser um bom chefe de família.
"Quem não pode com o tempo não inventa modas" diz a sabedoria do povo.
A boa sogra, ou, por outra, a boa mãe, quer que seu genro seja um bom marido de sua filha e nada mais. Não é o talento, nem são as glórias dele que a interessam, mas é só a felicidade dela. Para isso a boa mãe ou a boa sogra procura agradar o genro, fazer-lhe as vontades, não contrariá-lo, adulá-lo até, levar-lhe a papinha à cama; mas não por ele próprio,