alcançasse ele aquela glória; mas o que eu tinha não era um filho, era uma filha; logo precisava de um "bom genro", de um bom marido para ela; e queria pois que esse meu genro fosse talhado pelas conveniências particulares de sua mulher e não pelas conveniências gerais de qualquer homem.

Parece absurdo, mas não é. Absurdo é o protesto que alguns artistas fazem contra as competentes sogras, porque estas, na vigilância de seu amor materno, se revoltam em guerra aberta contra o absorvente egoísmo do talento deles e contra a absorvedoura preocupação das suas glórias individuais, cônscias de que nisso reside o terrível inimigo da felicidade doméstica da filha.

Não é raro ouvirem-se deles exclamações desta ordem:

"Vejam o que é ser sogra! A minha já me declarou, face a face, que preferia fosse eu um homem vulgar, mas — bom marido — a ser quem sou, causando à filha, apesar do meu nome e do meu talento, as contrariedades de que ela se queixa! Já particularizou até com toda a franqueza que preferia para genro um taverneiro estúpido, porém exemplar