VENÂNCIO - É tão casta que não há de calcular comigo; mas as suas palavras são proferidas com uma indiferença que eu direi instintiva.

ELISA - Não creia...

VENÂNCIO - Que não creia na indiferença?

ELISA - Não... Não creia no cálculo...

VENÂNCIO - Já disse que não. Em que que devo crer seriamente?

ELISA - Não sei...

VENÂNCIO - Em nada, não lhe parece?

ELISA - Não reza a história de que os antigos, ao depositarem as suas oferendas, apostrofassem os deuses.

VENÂNCIO - É verdade: este uso é do nosso tempo.

ELISA - Do nosso prosaico tempo.