eu?

D. ANTÔNIO - E sutil. Não vos esqueça a rima, que é de lei. (Vai a sair pela porta da direita; aparece Camões.)


CENA VI

OS MESMOS, CAMÕES


D. CATARINA, à parte. - Ele!

D. FRANCISCA, baixo a D. Catarina. - Sossegai!

D. ANTÔNIO - Vinde cá, senhor poeta das galinhas. Já me chegou aos ouvidos o vosso lindo epigrama. Lindo, sim; e estou que não vos custaria mais tempo a fazê-lo do que eu a dizer-vos que me divertiu muito... E o duque? O duque, ainda não emendou a mão? Há de emendar, que não é nenhum mesquinho.

CAMÕES, alegremente. - Pois El-rei deseja o contrário...

D. ANTÔNIO - Ah! Sua Alteza falou-vos disso?... Contar-mo-eis em tempo. (A D. Catarina, com intenção). Minha filha e senhora, não ides ter com a rainha? Eu vou