era brinquedo de criança. Macunaíma principiou chorando outra vez e a noite ficou bem dificil de passar pra todos.

No outro dia Jiguê levantou cedo pra fazer armadilha e enxergando o menino tristinho falou:

— Bom-dia, coraçãozinho dos outros.

Porêm Macunaíma fechou-se em copas carrancudo.

— Não quer falar comigo, é?

— Estou de mal.

— Por causa?

Então Macunaíma pediu fibra de curauá. Jiguê olhou pra êle com odio e mandou a companheira arranjar fio pro menino. A moça fez. Macunaíma agradeceu e foi pedir pro pai-de-terreiro que trançasse uma corda pra êle e assoprasse bem nela fumaça de petum.

Quando tudo estava pronto Macunaíma pediu prá mãi que deixasse o cachirí fermentando e levasse êle no mato passear. A velha não podia por causa do trabalho mas a companheira de Jiguê mui sonsa falou prá sogra que “estava ás ordens”. E foi no mato com o piá nas costas.

Quando o botou nos carurús e sororocas da serrapilheira o pequeno foi crescendo foi crescendo e virou principe. Falou pra Sofará esperar um bocadinho que já voltava pra brincarem e foi no bebedouro da anta armar um laço. Nem bem voltaram do passeio, tardinha, Jiguê já chegava tambem de prender a armadilha no rasto da anta. A