houve meios de ligar. O aparelho tinha defeito. Então Macunaíma fumou fava de paricá pra ter sonhos gostosos e adormeceu bem.

No outro dia lembrou que precisava se vingar dos manos e resolveu passar um pealo neles. Levantou madrugadinha e foi esconder no quarto da patroa. Brincou pra fazer tempo. Depois voltou falando afobado pros manos:

– Oi, manos, achei rasto fresco de tapir bem na frente da Bolsa de Mercadorias!

– Que me diz, perdiz!

– Pois é. Quem que havia de dizer! Ninguém inda não matara tapir na cidade. Os manos se sarapantaram e foram com Macunaíma caçar o bicho. Chegaram lá, principiaram procurando o rasto e aquele mundão de gente comerciantes revendedores baixistas matarazos, vendo os três manos curvados pro asfalto procurando, principiaram campeando também, todo aquele mundão de gente. Procuraram procuraram, você achou? nem eles! Então perguntaram pra Macunaíma:

– Onde que você achou rasto de tapir? Aqui não tem rasto nenhum não! Macunaíma não parava de campear falando sempre:

– Tetápe dzónanei pemonéite hêhê zeténe netaíte. E os manos regatões zangões tequeteques madalenas e hungareses recomeçavam procurando o rasto.