disfarçado comendo cobra. Piaimã convidava-o pra vir no balanço porêm Macunaíma engolia cobras contando:

— Falta cinco...

E engulia mais outra bicha. Afinal as cobras se acabaram e o heroi cheio de raiva desceu da gaiola com o pé direito. Olhou cheio de raiva pro gatuno da muiraquitã e rosnou:

— Hhhm... que preguiça!

Mas Piaimã insistia pro heroi balangar.

— Eu até que nem não sei balançar... Milhor você vai primeiro, que Macunaíma rosnou.

— Que eu nada, heroi! É fácil que nem beber agua! Assuba na japecanga, pronto: eu balanço!

— Então aceito porêm você vai primeiro, gigante.

Piaimã insistiu mas êle sempre falando pro gigante balançar primeiro. Então Venceslau Pietro Pietra amontou no cipó e Macunaíma foi balançando cada vez mais forte. Cantava:

“Bão-ba-lão
Senhor capitão,
Espada na cinta
Ginete na mão!”

Deu um arranco. Os espinhos ferraram na carne do gigante e o sangue espirrou. A caapora lá embaixo não sabia que aquela sangueira era do