aqui, passa pela frente daquele pau, quebra a mão esquerda, vira e volta por debaixo dos meus uaiariquinizês.
Macunaíma foi fazer a volta porém chegado na frente do pau, coçou a perninha e murmurou:
— Ai! que preguiça!...
e seguiu direito.
O Currupira esperou bastante porém curumim não chegava... Pois então o monstro amontou no viado, que é o cavalo dele, fincou o pé redondo na virilha do corredor e lá se foi gritando:
— Carne de minha perna! carne de minha perna!
Lá de dentro da barriga do herói a carne respondeu:
— Que foi?
Macunaíma apertou o passo e entrou correndo na caatinga porém o Currupira corria mais que ele e o menino isso vinha que vinha acochado pelo outro.
— Carne de minha perna! carne de minha perna!
A carne secundava:
— Que foi?
O piá estava desesperado. Era dia do casamento da raposa e a velha Vei, a Sol, relampeava nas gotinhas da chuva debulhando luz feito milho. Macunaíma chegou perto duma poça, bebeu água de lama e vomitou a carne.