fecharam a porta bem. Então Macunaíma pôs reparo que perdera o tembetá. Ficou desesperado porque era a única lembrança que guardava de Ci. Ia saindo pra campear a pedra porém os manos não deixaram. Não durou muito a cabeça chegou. Juque! bateu.

— Que que há?

— Abra a porta pra mim entrar!

Porém jacaré abriu? nem eles! e a cabeça não pôde entrar. Macunaíma não sabia que a cabeça ficara escrava dele e não vinha pra fazer mal não. A cabeça esperou muito porém vendo que não abriam mesmo matutou no que ia ser. Si fosse ser água os outros bebiam, si fosse ser formiga esmagavam, si fosse mosquito flitavam, si fosse trem de ferro descarrilava, si fosse rio punham no mapa... Resolveu: “Vou ser Lua”. Gritou:

— Abram a porta, gente, que quero umas coisas!

Macunaíma espiou pela fresta e avisou Jiguê já abrindo:

— Está solta!

Jiguê tornou a fechar a porta. Por isso que existe a expressão “Tá solto!” indicando que a gente não faz mesmo o que nos pedem.

Quando Capei viu que não abriam a porta principou se lamentando muito e perguntou pra iandu caranguejeira si ajudava a subida pro céu.

— Meu fio Sol derrete, secundou a aranha tatamanha.