Por Decreto de 27 de junho mandou a Regência continuar os trabalhos na casa da moeda, encarregando da sua direção o capitão António José da Silva Leão, inspetor do arsenal, visto haver urgência em fundir moeda de bronze para ocorrer às necessárias despesas da pública administração. No dia 29 chegou o Conde de Vila Flor com o seu estado-maior, sendo recebido com todas as demonstrações de regozijo e reconhecimento. A 30, chegavam os cadetes com o major Pacheco, e a 2 de julho grande número de soldados que tinham ido na expedição, com os respetivos oficiais; e para a guarnição do Faial marchou o Batalhão de Infantaria n.º 12. Preparava-se ativamente uma outra expedição para ir tomar a ilha de São Miguel. Aproveitaram-se víveres em abundância e, além dos vinte contos de réis do empréstimo, fundiram-se todos os sinos da Sé para o fabrico de «malucos», exceto os do relógio e a garrida. No entretanto mandava-se Guilherme Quintino de Avelar, em um navio inglês, a São Miguel para examinar o estado da ilha e entregar algumas cartas a pessoas de confiança, voltando poucos dias depois. A 2 de julho foi exonerado do cargo de ministro e secretário de estado, por assim o ter requerido, Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, nomeando a Regência dois ministros e secretários de estado: um, o desembargador José António Ferreira Bracklamy, dos negócios eclesiásticos, justiça, reino, fazenda e estrangeiros; e o outro, o brigadeiro Joaquim de Sousa Quevedo Pizarro, dos negócios da guerra e marinha. Da ilha Graciosa chegaram participações oficiais de se haver ali feito, no dia 10 de julho de 1831, a aclamação solene da Rainha D. Maria II, depois de uma pequena luta com a tropa de linha que guarnecia aquela ilha, o que foi também festejado em Angra com uma salva de artilharia no castelo. Em breve chegaram iguais participações das ilhas das Flores e Corvo, faltando unicamente São Miguel e Santa Maria. Começaram a chegar no dia 15 de julho vários barcos das ilhas do oeste para o desembarque das tropas em São Miguel, e fizeram-se algumas canhoneiras no Porto de Pipas, para o mesmo fim. Para ocorrer a estas despesas, vieram do Faial vinte contos de réis e das outras ilhas bastantes sinos para serem fundidos para a moeda de bronze. Foi mandado a São Miguel, pela segunda vez, Guilherme Quintino de Avelar, acompanhado de Mouzinho, de Baldy e do major Pacheco, para procederem a um exame minucioso da costa e conhecer-se o lugar mais próprio e fácil de desembarque, voltando no dia 19 da sua missão. Acontecendo entrar no porto de Angra uma galera francesa, foi esta fretada pela Regência para servir de transporte na expedição que se preparava e para a qual já estavam prontos todos os navios. Pela Portaria de 21 de julho ordenou a Regência, que, atentas as apuradas circunstâncias da fazenda pública em consequência das expedições mi-