no Rio de Janeiro com a polka... A polka, Mr. Pruddon, o Tivoli, o baile dos estrangeiros, o Casino, eis algumas das melhores recordações daquelle tempo; mas sobretudo os acepipes do mestre eram deliciosos.
Eram, e naquella manhã parece que o diabo do homem adivinhára a nossa catastrophe. Jámais o engenho e a arte lhe foram tão propicios. Que requinte de temperos! que tenrura de carnes! que rebuscado de fórmas! Comia-se com a bocca, com os olhos, com o nariz. Não guardei a conta desse dia; do contrario, é mui provavel que a deixasse nestas paginas. Sei que foi cara. Ai dor! era-me preciso enterrar magnificamente os meus amores. Elles lá iam, mar em fóra, no espaço e no tempo, e eu ficava-me alli n’uma ponta de mesa, com os meus quarenta e tantos annos, tão vadios e tão vazios; ficava-me para os não ver nunca mais, porque ella poderia tornar e tornou, mas o effluvio da manhã quem é que o pediu ao crepusculo da tarde?