QUINCAS BORBA
5

6 MEMORIAL DE AYRES


Talvez seja a única. A mana é boa creatura, não .menos que alegre.

A impressão que me dava o total do cemitério é a que me deram sempre outros; tudo alli estava parado. Os gestos das figuras, anjos e outras, eram diversos, mas immoveis. Só alguns pássaros davam sinal de vida, buscando-se entre si e pousando nas ramagens, pipilando ou gorgeando.

 Os arbustos viviam calados, na verdura

e nas ílores.

Já perto do portão, á saída, falei a mana Rita' de uma senhora que cu vira ao pé de outra sepultura,

 ao lado esquerdo do cruzeiro, em quanto

ella rezava. Era moça, vestia de preto, e parecia rezar também, com as mãos cruzadas e pendentes.

 A cara não me era extranha, sem atinar

quem fosse. E bonita, e gentilissima, como ouvi dizer de outras em Roma.

— Onde está?

Disse-lhe onde estava. Quiz ver quem era. Rita, alem de boa pessoa, é curiosa, sem todavia chegar ao superlativo romano. Respondi-lhe que esperássemos

alli mesmo, ao portão.

— Não! pode não vir tão cedo, vamos espial-a de longe. É assim bonita?

— tóreceu-me.

Entrámos e enfiájnos por um caminho entre

. t

c

c