6 MEMORIAL DE AYRES
Talvez seja a única. A mana é boa creatura, não .menos que alegre.
A impressão que me dava o total do cemitério é a que me deram sempre outros; tudo alli estava parado. Os gestos das figuras, anjos e outras, eram diversos, mas immoveis. Só alguns pássaros davam sinal de vida, buscando-se entre si e pousando nas ramagens, pipilando ou gorgeando.
Os arbustos viviam calados, na verdura
e nas ílores.
Já perto do portão, á saída, falei a mana Rita' de uma senhora que cu vira ao pé de outra sepultura,
ao lado esquerdo do cruzeiro, em quanto
ella rezava. Era moça, vestia de preto, e parecia rezar também, com as mãos cruzadas e pendentes.
A cara não me era extranha, sem atinar
quem fosse. E bonita, e gentilissima, como ouvi dizer de outras em Roma.
— Onde está?
Disse-lhe onde estava. Quiz ver quem era. Rita, alem de boa pessoa, é curiosa, sem todavia chegar ao superlativo romano. Respondi-lhe que esperássemos
alli mesmo, ao portão.
— Não! pode não vir tão cedo, vamos espial-a de longe. É assim bonita?
— tóreceu-me.
Entrámos e enfiájnos por um caminho entre
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