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MEMORIAL DE AYRES * * 7 campas, naturalmente. A alguma distancia, Rita deteve-se.

— Tocê conhece, sim. Já a viu lá em casa, ha dias.

— Quemé?

— É a viuva Noronha. Vamos embora, antes que nos veja.

Já agora me lembrava, ainda que vagamente, de uma senhora que lá apareceu em Andarahy, a quem Rita meaprezentou e com quem falei alguns minutos.

— Viuva de um medico, não é?

— Isso; fdha de um fazendeiro da Parahyba do Sul, o barão de Santa-Pia.

Nesse momento, a viuva descruzava as mãos, e

fazia gesto de ir embora. Primeiramente espraiou

os olhos, como a ver se estava só. Talvez quizesse

beijar a sepultura, o próprio nome do marido,

mas havia gente perto, sem contar dous coveii:'os

que levavam um regador e uma enxada, e iam

falando de um enterro daquella manhã. Falavam

alto, 6 um escarnecia do outro, em voz grossa:

(( Eras capaz de levar um daquelles ao morro? Se

se fossem quatro como tu.» Tratavam de caixão

pezado, naturalmente, mas eu voltei depressa a

atenção para a viuva, que se afastava e caminhava

lentamente, sem mais olhar para traz. Encoberte

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