me sob a bandeira norte-americana. Se, por outro lado, no momento de que dependia a minha carreira, eu tivesse tido exclusivamente a impressão de arte, teria, quem sabe, igualmente inclinado em política para a República. É como explico em Portugal o republicanismo de Ramalho Ortigão, Bordallo Pinheiro, Oliveira Martins, em suas estréias: como uma revolta contra o caráter inestético da instituição, do reinado em que desabrocham; é assim que explico entre nós o republicanismo de Castro Alves, de Ferreira de Menezes, do meu Pedro de Meirelles, de Salvador de Mendonça, de Quintino Bocaiúva, de Lafayette Rodrigues Pereira, de Pedro Luís, e outros. O que me impediu de ser republicano na mocidade foi muito provavelmente o ter sido sensível à impressão aristocrática da vida.