me em plano inferior. Isso não é quebra de dignidade humana, ainda que a altivez pessoal tenha que se curvar.”

“13 de maio. Diz-se que Tilden não reconhece Hayes como presidente. É o caso de algum amigo ler-lhe o Kriton. Quando Kriton quer convencer a Sócrates de que deve fugir para evitar uma morte injusta, Sócrates nega-se com o fundamento de que a sentença, injusta como é, é todavia inteiramente legal. Se os juízes fizeram mal em pronunciá-la, ele faria pior em não se sujeitar às leis de Atenas, porque o cidadão que goza da proteção e dos direitos que uma cidade lhe oferece, tem com ela o pacto tácito de respeitar as suas leis. Sócrates recusava a vida por ser ilegal, ainda que soubesse que adviria da sua fuga mais bem do que mal à democracia ateniense. Não devia Tilden reler esse diálogo? Injusta como foi a decisão contra ele, foi estritamente legal, não no sentido de estar de acordo com o direito, mas por ser dada pelos intérpretes competentes da lei. Ele só pode chamar para si e o seu partido as simpatias de todos, sujeitando-se à decisão proferida, salvo o seu direito de brandir contra o novo presidente as fraudes pelas quais chegou ao poder.”

“Junho, 13. Ontem realizou-se no Manhattan Club a recepção dos swallow-tails aos candidatos democráticos eleitos e counted out. Tilden falou pela primeira vez depois da inauguração