Um homem pode fazer da sua vida uma forma de arte, mas não da vida de todo mundo, que quer viver a seu modo. A política, se é uma arte, não é arte ascética, religiosa – nem mesmo no seu período hierático. A política, arte religiosa, converte em crime de sacrilégio o menor ato de liberdade individual.”

Em 30 de julho: “Estive a pensar nos Pretendentes. O appel au peuple é feito pelo candidato respectivo às rãs, e a prova real é tirada por outro, que apela também para elas. A tudo elas respondem: couac”.

“Julho, 5. A posição do presidente Hayes é a mais singular que já se viu neste país. Ele chegou ao poder por fraudes eleitorais sem exemplo, empurrado até a Casa Branca pelos carpet-baggers do Sul e wire-pullers do Senado, depois de uma campanha de que os empregados públicos fizeram os gastos: deve, assim, a sua eleição, ou, melhor, o seu posto, a um sem-número de politicians de todos os matizes, desde os fabricadores de atas falsas até os juízes da Corte Suprema, que as apuraram. Chegando ao poder, porém, tem vergonha de tudo isso e torna-se ele o representante da pureza administrativa e eleitoral. Os últimos carpet-baggers do Sul, com a amputação da membrana que os ligava ao presidente eleito com eles e por eles, desaparecem para sempre da cena política. Os politiquistas são enxotados, os senadores snubbed; os empregados