a calma. O pessimista francês não existe neste país de otimistas que dizem sempre: Não haverá nada, e se há: ‘Isto passa logo’, e se dura: ‘Podia ser pior’. A barba do vizinho, de que fala o ditado, não se entende aqui de cidade a cidade, nem de bairro a bairro, mas quase de casa a casa. Os próprios que perdem tudo não acham meio de queixar-se senão de si mesmos.”

“1º de setembro. Há poucos homens em política que prefiram cair por seus princípios a sofismá-los para ficar de pé. O ministro que sustenta a preeminência da Câmara dos Deputados, procurará, se a Câmara lhe for contrária, provar que ela não representa o país e apoiar-se na Câmara alta. Durante o Império, Gambetta não falaria do sufrágio universal com o entusiasmo de hoje, e nenhum bonapartista se submeteria agora, como sob os Napoleões, a um apelo ao povo. No fundo só há duas políticas: a política de governo e a política de oposição.”

“Setembro, 8. Bradley, o juiz da Corte Suprema, que de fato fez a Hayes presidente, tendo sido atacado pelos jornais democratas e acusado de ter mudado de opinião depois de ouvir os diretores do caminho de ferro do Pacífico, entendeu dever justificar-se pela imprensa. Nessa justificação, admitindo a possibilidade de ter expressado a seus colegas durante o processo uma opinião diversa da que deu, ele conta que escrevia razões ora em um sentido, ora em outro,