produzir a sua sociedade culta, como os velhos países da Europa. Já nos Estados Unidos porções da sociedade que param e querem permanecer em repouso; essas formam o primeiro indício de uma aristocracia, que um dia será um grande poder na União, uma grande influência ou conservadora ou artística.

Em uma entrevista que concedeu há anos a um repórter americano, Herbert Spencer concluiu com esta previsão sobre o futuro dos Estados Unidos: “De verdades biológicas deve-se inferir que a mistura eventual das variedades aliadas da raça Ariana que formam a população hão de produzir um mais poderoso tipo de homem do que tem existido até hoje, e um tipo de homem mais plástico, mais adaptável, mais capaz de suportar as modificações necessárias para a completa vida social. Por maiores que sejam as dificuldades que os americanos tenham que vencer e as tribulações por que tenham que passar, eles podem razoavelmente contar com uma época em que hão de produzir uma civilização mais grandiosa do que qualquer que o mundo tenha visto”.

É possível que seja aquela a lei biológica da mistura ariana, mas até hoje ainda nenhum galho americano de tronco europeu mostrou poder dar a mesma flor de civilização que a da velha estirpe. É possível que a civilização americana venha um dia a ser mais grandiosa do que qualquer que o mundo conheceu, mas eu consideraria perigoso,