a vida em desenfreada competição× Não há, porém, no mundo uma escola igual a essa para se aprender o que, de hora em diante pelo menos, é o mais importante dos preparatórios da vida, – a arte de contar consigo só. O menino americano, e quando se diz o menino nos Estados Unidos entende-se a menina também, é metido desde quase a primeira infância em um banho químico que lhe dá a cada fibra da vontade e rijeza e a elasticidade do aço× Qualquer que seja o valor da cultura, nenhum pai preferirá deixar ao filho mais um sentido intelectual a deixar-lhe o poderoso pick-me-up americano, o cordial que impede a enervação nos grandes transes morais× E que o jogo da vida nos tempos modernos, – muito mais nos séculos que vão vir, em que a concorrência será ainda mais numerosa e implacável, – não se parece com figuras de minuete ou com divertimentos campestres do século passado, como os vemos em um Boucher ou em um Goya; parece-se com as chamadas montanhas russas: é um incessante despenhar a toda a velocidade, montanha abaixo, de trens que com o impulso da descida transpõem as escarpas fronteiras para se precipitarem de novo e de novo reaparecerem mais longe, e para essa contínua sensação de vertigem é principalmente o coração que precisa ser robustecido. Segundo toda probabilidade, os Estados Unidos hão de um dia parar, e então terão tempo para