pelo quinto distrito, uma semana depois de anularem o meu diploma pelo primeiro, passe eleitoral que surpreendeu a todos na Câmara e em que Antônio Carlos foi grandemente ajudado pelo seu amigo dr. Coimbra. Também não esqueço José Mariano, cuja lealdade para comigo foi perfeita em circunstâncias que poriam à prova a emulação e a suscetibilidade de outro espírito, capaz de inveja ou de ciúmes; nem a suave fisionomia, um puro Carlo Dolce, da sua meiga e amorosa d. Olegarinha, tão cedo esvaecida, a qual nas vésperas da minha eleição, que José Mariano fizera dele, contra o ministro do Império, fez empenhar jóias suas para o custeio da luta, o que só vim a saber no dia seguinte, quando o partido as resgatou e lhas foi levar... Não esqueço ninguém, nenhum dos chefes e centuriões liberais, Costa Ribeiro, João Teixeira, Barros Rego, o Silva da Madalena, Faustino de Brito do Peres: seria preciso citar cem, duzentos... Nenhum também desse grupo de abolicionistas, que me recebeu com Antônio Carlos: Barros Sobrinho, João Ramos, Gomes de Mattos, João Barbalho, Numa Pompílio, João de Oliveira, Martins Júnior, todos eles; não esqueço os brilhantes artigos de tantos jornalistas distintos, sobre todos Maciel Pinheiro, o amigo de Castro Alves, austero, rutilante, genial, figura que lembra o traço velazquiano, ao mesmo tempo sombrio e luminoso.