ido a Washington, a Nova York, a Buenos Aires, a Santiago, a toda a parte onde uma simpatia nova por nossa causa pudesse aparecer, trazendo-lhe o prestígio da civilização. Se havia falta de patriotismo em procurar criar no exterior – tomado não como poder material, mas como refletor moral universal, que é para nós – uma opinião que nos chegasse depois espontaneamente com a grande voz da humanidade, não posso negar que fui um grande culpado... Teria sido o mesmo crime que o de W. L. Garrison desembarcando na Inglaterra, para comovê-la contra a escravidão nos Estados Unidos; o mesmo erro que o dos delegados dos diversos congressos internacionais antiesclavagistas. A consciência, a simpatia humana é, porém, uma força que nunca é proibido procurar chamar a si e pôr ao serviço de seu país ou da causa que se defende.

Chegando a Londres em dezembro, em janeiro parti para Roma com cartas do cardeal Manning, que a Anti-Slavery Society e mr. Lilly, da União Católica inglesa, me tinham obtido. Em Roma encontrei um apoio igualmente útil, o do nosso ministro, o sr. Souza Correa, antigo colega e amigo meu. Ele pôs-me logo em contato com o cardeal secretário do Estado, que me acolheu de modo supremamente benévolo. Roma estava repleta de peregrinos por causa do jubileu, no Vaticano o trabalho era enorme; apesar disso,