que não quer ainda acompanhar o movimento nacional. Nós esperamos que Vossa Santidade diga uma palavra que prenda a consciência de todos os verdadeiros católicos.

– Ce mot je le dirai, vous pouvez en être sûr – respondeu-me o papa – e, quando o papa tiver falado, todos os católicos terão que obedecer.

Estas últimas palavras o papa mais repetiu duas ou três vezes, sempre na forma impessoal; não ‘quando eu tiver falado’, mas sempre ‘quando o papa tiver falado’.

Acredito ter sido absolutamente leal para com os meus adversários na exposição que fiz em seguida à Sua Santidade da marcha da questão abolicionista no Brasil. O papa fez-me diversas perguntas, a cada uma das quais respondi com a completa lealdade que devia primeiro ao papa, e depois aos meus compatriotas. Descrevi o movimento abolicionista no Brasil, como tendo-se tornado proeminentemente um movimento da própria classe dos proprietários, e dei, como devia, e é justo, aos operários desinteressados da última hora a maior parte na solução definitiva do problema, que sem a sua generosidade seria insolúvel.

Referi-me à brilhante ação do sr. Prado e ao efeito moral do nobre pronunciamento do sr. Moreira de Barros como fatos do maior alcance. Expus como não havia na história do