Thiers havia sido forçado a demitir-se, e a sua substituição, com surpresa dele, recaíra no seu general-chefe, que dispunha, absolutamente, do exército, o marechal de Mac-Mahon. A reconciliação do conde de Paris com o chefe da casa de França tinha-se efetuado em Frohsdorf, em 5 de agosto; os cavalos para a entrada solene do rei em Paris estavam sendo negociados, quando o Ministério recuou, sentindo-se sem forças para impor aos soldados a bandeira branca. A Restauração, pode-se dizer, tinha abortado; mas, de um momento para outro, Henrique V podia inspirar-se no precedente de Henrique VI e aceitar a bandeira da Revolução. Ainda há pouco, o general du Barail, que era o ministro da guerra do duque de Broglie, confessou que, se o conde de Chambord tivesse querido, não era o setenato, era sim, a monarquia que teria sido aclamada.

“O marechal, escreve ele, estava convencido de que o príncipe cedera a uma consideração patriótica: ao receio de atrair sobre o seu país a animosidade e até as armas da Alemanha.” O testemunho recente do duque de Broglie e do embaixador em Berlim, o conde de Gontaut-Biron, indicam isso mesmo, que o conde de Chambord viu que a Restauração seria guerra com a Alemanha e quis poupar à França uma Segunda e pior mutilação. Quem sabe, também, à vista dessas revelações diplomáticas, se não foi