Diane de Poitiers. Notícia da queda de Castelar... – 3 de janeiro. Fomos ao château de Chambord. Escadaria de pedra à double rampe. Os FF e as Salamandras de Fransisco I. O Bourgeois Gentilhomme, 1970. Souvent femme varie. Château de Blois. Quarto de Henrique II. Escada exterior espiral. Renascença Francesa. – 10 de janeiro. Visita a monsieur Thiers”.
Talvez o dia em que viram pela primeira vez a Vênus de Milo ou a Jaconde tenha passado indiferente para muitos que notaram as suas menores impressões políticas. Eu, porém, não poderia sequer lembrar-me de que fora político diante do mármore dos mármores ou do colorido que se esvai e de um traço que se apaga de Leonardo. Na própria política eu achava-me dividido pela mais positiva dualidade que se pudesse dar. De sentimento, de temperamento, de razão, eu era um tão exaltado partidário de Thiers como qualquer republicano francês; pela imaginação histórica e estética era porém legitimista; isto é, perante o artista imperfeito e incompleto que há em mim, a figura do conde de Chambord reduzia a de Thiers a proporções moralmente insignificantes. Quando em um mesmo homem há um lírico e um político, a lenda tem para ele uma projeção duas vezes maior que a da história.
Nesse espaço de tempo a que me refiro, a República estava ainda em questão em França;