Torvo, trêmulo e triste na noite, esse bêbado que eu via constantemente à porta dos cafés e dos teatros, parara em frente do cais deserto, na alta, profunda hora solitária.
Espadaúdo, de grande estatura, ombros fortes como um cossaco, costumava sempre bater a cidade em marchas vertiginosas, na andadura bamba dos ébrios, indo pernoitar depois ali, perto das vagas, amigas eternas de sua nevrose..
Um luar baço, enevoado, de quando em quando brilhava, abria, rasgando as nuvens, num clarão que iluminava amplas