fachas do céu de um tom esverdeado, como folhagens tenras e frescas laçadas pela chuva.

O Mar tinha uma estranha solenidade, imóvel nas suas águas, com uma larga refulgência metálica sobre o dorso.

Da paz branca e luminosa da lua caía, na vastidão infinita das ondas, um silêncio impenetrável.

E tudo, em torno, naquela imensidade de céu e mar, era a mudez, a solidão da lua...

Junto ao cais, olhando as vagas repousadas, a taciturna figura do bêbado destacava em silhouette sombria.

E ele gesticulava e falava, movia os braços, proferia palavras ásperas e confusas, como os tartamudos.

Eu via-lhe as mãos, todo o corpo invadido por um convulsivo temos, que não era, de certo, a desoladora e enregelada doença da senilidade.