subindo por escadarias de prata e pérola.

E, prodigiosamente, em sedas e ouros de luz, aí te perpetuarias nos Azues imortais da Eternidade, onde o Espírito deve ter, não a claridade coruscante e clarinetante do Sol, mas o brilho de paz, de incomparável repouso são da Lua solene e sonolenta.

A tua Obra, vasta e fecundadora, seria então singularmente traçada em panos mais largos que os de tendas do deserto e mais alvos ainda do que as neves imaculadas.

Com um fio d’astro cinzelarias, darias esmaltes indeléveis e marchetarias idéias, como um tecido d’estrelas, liriais e siderais.

E, para que a correção inteira, a harmonia perfeita irradiasse na Obra, em luz mais clara, um pássaro estranho, cor de brasa, branco, azul, conforme