o tom do teu Ideal, cantaria, gorjearia em ruflagens dasa ao alto de tua nobre cabeça fidalga, como que para te ritmar as idéias.
E tu, como um deus mítico, afinarias pelo ritmo inefável do canto os pensamentos delicados da grande Obra, até produzires nela a harmonia, a cor, o aroma.
Músicas excelsas e tristes, como uma combinação de roxo e azul profundo, dariam frêmitos, vibrações às tuas páginas, que ficariam vivendo com o Som, perpetuamente.
Bonzos, Manitus, não gralhariam e grasnariam jamais em torno de teu ser abstrato e tranqüilo, feito para florir, cantar e resplandecer.
Como as pérolas guardadas em cofres do Oriente, envoltas em areia do Mar Vermelho, para não perderem o raro esplendor, a tua Obra, coroada pelas rosas triunfais da Originalidade, ficaria