filha nossa, sem escolha e sem criterio, a companhia de outra creança.
Cumpre conhecer bem a mãe, a educação que ella dá aos seus filhos, o modo porque vivem, o caracter, a moralidade d’essa familia.
E que as mães, n’este ponto, se não prendam com preoccupações de banal delicadeza. Primeiro que tudo está o futuro das suas filhas.
Se a educação de um rapaz é já difficilima, que será a educação de uma menina?
Quantos perigos a evitar, quantos obstaculos a temer, quantas contrariedades em meio do caminho!
Que a mãe procure ser a melhor amiga de sua filha, e que esta não receie confiar-lhe nem os seus pequeninos segredos infantis, nem as mysteriosas comoções da sua alma adolescente.
N’esta deploravel educação que hoje se dá e se recebe, a primeira cousa de que os filhos tratam é de enganar os paes.
De que provém isto? Da mal entendida severidade d’estes.
A indulgencia para as primeiras travessuras prepara naturalmente a creança para se confiar sem medo ao coração que a sabe entender e lhe sabe perdoar.
Mas é muito delicado este ponto da missão maternal.