Manrique, o das afamadas Coplas à la muerte de su padre que principiam Recuerde, el alma dormida!; e quanto a suas obras líricas e didácticas filho espiritual do grande Marquês de Santilhana.
Na excelente edição do seu Cancioneiro (em que há uma Representação scénica e um Mómo), publicado por D. Antonio Paz y Melia ([1]), figura um poema religioso intitulado Loores y Suplicaciones a Nuestra Señora ([2]), cuja segunda décima começa:
5.Oh fija de Dios y madre
desde abenicio creata,
Oh virgo semper yntata
de la cual nascio tu padre,
tu quedando tan entera
como sana vedriera
finca del sol traspasada.
Na Glosa em prosa, proveniente provavelmente do Dr. Pero Diaz de Toledo, há referência ao Mestre das Sentenças, Livro III, o que não deixa de ser curioso.
De além do Oceano vieram-me todavia materiais preciosos: da parte de um letrado que investiga com fervor e intensidade problemas literários e folclóricos, tendo já reunido num volume (Aérides) ([3]) uma série de estudos que julgo pouco conhecidos entre nós. Alberto Faria, — residente em Campinas (Estado de Sam Paulo do Brasil) — sabedor de linguas modernas e antigas, e crítico pers-