vazias que os nossos amigos se tinham aventura a entrar na taberna em questão.
No momento em que começa esta historia, Legs e o seu companheiro Hug Tarpaulin estavam sentados defronte de um amplo frasco de humming stuff, não pago, com os cotovelos apoiados sobre uma grande mesa, situada no meio da casa, e a cara mettida entre as mãos, De vez em quando, olhavam de soslaio para as palavras sinistras: Não ha credito, que( com grande espanto e indignação sua) estavam escriptas, em caracteres de giz. Não que a faculdade de decifrar aquelles caracteres escriptos ( faculdade então considerada entre o povo quasi tão cabalistica como a arte de os traçar) pudesse, com estricta justiça, ser imputada aos dois discipulos do mar, mas havia um não sei que na figura e no conjuncto d'aquellas lettras que presagiava, na opinião dos dois maritimos, grande temporal e que os decidiu, de repente, segundo a linguagem metaphorica de Legs, a arrear os mastros e a fugir deante do vento.
Em consequencia d'aquella decisão, os dois amigos, depois de terem consumido o resto do ale, abotoaram convenientemente os casacos e bateram em retirada. Tarpaulin entrou ainda duas vezes pela chaminé a dentro, julgando que era a porta da rua, mas, emfim, a sua fugida effectuou-se felizmente e, meia hora depois da meia-noite, os nossos heróes esgueiravam-se, com toda a velocidade, através de um becco estreito, na direcção das escadas de Santo André, immediatamente perseguidos pela taberneira do Alegre lobo do mar.
Bastantes annos antes e depois da epocha em que se passa esta dramatica historia, o grito sinistro: A peste! retumbava periodicamente por toda a Inglaterra, porém